domingo, 24 de maio de 2009
sexta-feira, 22 de maio de 2009
O aço é um produto siderúrgico definido como liga metálica composta principalmente de ferro e pequenas quantidades de carbono. Para aços utilizados na construção civil, o teor de carbono é da ordem de 0,18% a 0,25%. |
As matérias-primas necessárias para a obtenção do aço são: o minério de ferro, principalmente a hematita, e o carvão mineral. Ambos não são encontrados puros na natureza, sendo necessário então um preparo nas matérias primas de modo a reduzir o consumo de energia e aumentar a eficiência do processo. | |
FOTO 01: Pátio de Matérias-Primas (Arquivo COSIPA) |
A coqueificação ocorre a uma temperatura de 1300oC em ausência de ar durante um período de 18 horas, onde ocorre a liberação de substâncias voláteis. O produto resultante desta etapa, o coque, é um material poroso com elevada resistência mecânica, alto ponto de fusão e grande quantidade de carbono. | |
FOTO 02: Operação de Desfornamento da Coqueira (Arquivo COSIPA) | |
Na sinterização, a preparação do minério de ferro é feita cuidando-se da granulometria, visto que os grãos mais finos são indesejáveis pois diminuem a permeabilidade do ar na combustão, comprometendo a queima. Para solucionar o problema, adicionam-se materiais fundentes (calcário, areia de sílica ou o próprio sínter) aos grão mais finos. | |
FOTO 03: Sinterização (Arquivo USIMINAS) |
Esta parte do processo de fabricação do aço consiste na redução do minério de ferro, utilizando o coque metalúrgico e outros fundentes, que misturados com o minério de ferro são transformados em ferro gusa. | |
FOTO 04: Alto Forno (Arquivo COSIPA) |
Na aciaria, o ferro gusa é transformado em aço através da injeção de oxigênio puro sob pressão no banho de gusa líquido, dentro de um conversor. A reação, constitui na redução da gusa através da combinação dos elementos de liga existentes (silício, manganês) com o oxigênio soprado, o que provoca uma grande elevação na temperatura, atingindo aproximadamente 1700oC. | |
FOTO 05: Aciaria (Arquivo USIMINAS) |
No processo de lingotamento contínuo o aço líquido é transferido para moldes onde se solidificará. O veio metálico é continuamente extraído por rolos e após resfriado, é transformado em placas rústicas através do corte com maçarico. | |
FOTO 06: Lingotamento Contínuo (Arquivo USIMINAS) |
FOTO 07: Laminação a Quente (Arquivo USIMINAS) | Posteriormente, os lingotes devem passar pelo processo de laminação, podendo ser a quente ou a frio, onde se transformarão em chapas através da diminuição da área da seção transversal. Na laminação a quente, a peça com aproximados 250 mm é aquecida e submetida à deformação por cilindros que a pressionarão até atingir a espessura desejada. Os produtos laminados a quente podem ser: |
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Ao contrário do processo de laminação a quente as peças laminadas a frio são normalmente mais finas, com melhor acabamento e sem a presença de tensões residuais. |
UMA BREVE PALAVRA
Vantagens das adições no cimento
As adições ao cimento melhoram certas características do concreto e preservam o ambiente ao aproveitar resíduos e diminuir a extração de matéria-prima. O desenvolvimento dos vários tipos de cimento, com o uso de adições como escórias e pozolanas, acabou unindo o útil ao agradável. Além de melhorar certas características do material, tais como a impermeabilidade, diminuição da porosidade capilar, maior resistência a sulfatos e redução do calor de hidratação, as adições contribuíram para diminuir o consumo de energia durante o processo de fabricação e para aproveitar subprodutos poluidores, como as escórias de alto-forno e as cinzas volantes, por exemplo. Do ponto de vista ecológico, além da preservação das jazidas de calcário, o ponto forte é o aproveitamento de resíduos poluidores, como é o caso da escória granulada de alto-forno, um subproduto da fabricação do ferro-gusa, que possui atividade hidráulica e gera na hidratação os mesmos produtos que o cimento. Já as pozolanas, que podem ser cinzas volantes, argilas calcinadas, diatomitos, rochas vulcânicas, sílica ativa, têm a vantagem de promover a diluição do aluminato cálcico (C3A), componente do clínquer que é o principal responsável pelo calor de hidratação, e combinar com a cal gerada pela hidratação do cimento, diminuindo a permeabilidade do concreto e o aumentando sua resistência aos ataques químicos. |
Concreto: como uma receita de bolo
Os vários tipos de cimento são indicados para compor argamassas e concretos de acordo com as necessidades de cada caso. Além disso, pode-se modificar suas características aumentando ou diminuindo a quantidade de água e cimento, e dos demais componentes: agregados (areia, pedra britada, cascalho etc.). É possível usar ainda aditivos químicos, a fim de reduzir certas influências ou aumentar o efeito de outras, quando desejado ou necessário.
Mas não basta ter o traço e a dosagem ideais. A etapa de execução é fundamental para a obtenção de um bom concreto e de uma boa argamassa. Se os processos de adensamento e cura forem mal executados, acabam surgindo patologias, tais como baixa resistência, trincas e fissuras, corrosão das armaduras, entre outras. O bom adensamento é obtido por vibração adequada, especificada em norma. Já para obter uma cura correta é importante manter as argamassas e os concretos úmidos após a pega, molhando-os com uma mangueira ou com um regador, ou então cobrindo-os com sacos molhados (de aniagem ou do próprio cimento), de modo a impedir a evaporação da água por ação do vento e do calor do sol, durante um período mínimo de sete dias, ou ainda adotando-se o uso de agentes químicos de cura. Os diferentes tipos de cimentos normalizados são designados pela sigla e pela classe de resistência. A sigla corresponde ao prefixo CP acrescido de algarismos romanos I a V, sendo as classes de resistências indicadas pelos números 25, 32 e 40. Estas apontam os valores mínimos de resistência à compressão (expressos em megapascal - MPa), garantidos pelos fabricantes, após 28 dias de cura. Exemplo: |
Básico sobre cimento
O cimento pode ser definido como um pó fino, com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes, que endurece sob a ação de água. Na forma de concreto, torna-se uma pedra artificial, que pode ganhar formas e volumes, de acordo com as necessidades de cada obra. Graças a essas características, o concreto é o segundo material mais consumido pela humanidade, superado apenas pela água. Saiba mais sobre cimento portland em: Boletim Técnico BT106-2003 (arquivo PDF) Você vai precisar do Acrobat Reader. Copie o programa gratuitamente. |
Curiosidade...
Técnico Edificações ???
www.tecedific.blogspot.com
email: tecedific@ig.com.br
OPERARIO EM CONSTRUÇÂO
quinta-feira, 21 de maio de 2009
MELHORES PRÁTICAS
Protensão aderente de pré-moldadosSistema é composto por bainhas e cordoalhas de protensão, aderidas ao pré-moldado por uma nata de cimentoColaboração: engenheiro Evandro Porto Duarte, diretor da MAC - Sistema Brasileiro de Protensão Montagem
Corte e montagem das cordoalhas
Colocação das placas de ancoragens
Equipamentos
Protensão
Injeção de nata de cimento
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